Mudanças no perfil de buscas sugerem nova perspectiva para o investimento em imóveis

por ImobiNewsES

O isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus trouxe muitas mudanças em praticamente todas as áreas, e no segmento imobiliário não foi diferente. “Desde o início do isolamento muita gente teve a rotina afetada e começou a passar mais tempo em casa, trabalhando e estudando. Por isso, sentiram a necessidade de um espaço adicional”, diz Arthur Malcon, head de estratégia da imobiliária digital QuintoAndar.

Além da digitalização do setor imobiliário, o perfil de imóveis buscados passou por transformações, uma vez que as atividades desenvolvidas dentro de casa também mudaram. “Nos últimos meses, percebemos o aumento do uso em alguns dos filtros de busca que estão diretamente relacionados a conforto e praticidade”, complementa Malcon.

Segundo o QuintoAndar, imobiliária digital com mais de R$ 30 bilhões de ativos sob gestão em imóveis e presente em 30 cidades, nos últimos meses houve um crescimento da busca por imóveis com mais de 90m2 e uma queda na busca pelos menores. Em resumo, cai a busca por imóveis de 1 e 2 quartos e cresce a procura por imóveis de 3 e 4 dormitórios.

Para você que está pensando em comprar para investir, a melhor estratégia é entender as principais mudanças à partir do desejo dos consumidores.

 

Imóveis maiores e com mais quartos

Enquanto a procura por 1 quarto cai 39%, a busca por casas com 4 quartos aumenta 60%. É possível que o comportamento se dê por conta do trabalho remoto, que exige espaço suficiente para trabalhar e ter outras atividades rotineiras. É um comportamento também esperado para o futuro, já que diversas empresas têm adotado a medida.

 

Crescimento no último ano das características mais procuradas

Os filtros mais buscados no QuintoAndar mostram uma busca por localizações mais tranquilas, melhores estruturas e áreas de lazer: Os filtros “sol da tarde”, “vista livre”, “chuveiro a gás” e “tomadas novas” também apresentaram um maior volume de buscas.

Segundo o executivo, a mudança no perfil das buscas também indica que os consumidores estão valorizando imóveis mais práticos e equipados, de forma a compensar com eficiência o aumento natural nas contas de consumo.

O trabalho remoto, por exemplo, deve ser mantido por muitas companhias, reforçando a busca por um perfil de imóveis maiores. Em estudo realizado pela área de inteligência de negócios digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que 30% das empresas pretendem adotar o home office após a crise do novo coronavírus.

Essa é uma tendência que parece não ter volta. Ainda que a pandemia seja erradicada, as transformações devem ecoar por muito tempo e impactar o mercado imobiliário. Portanto, para proprietários de imóveis com características semelhantes, as mudanças sugerem um olhar atento para investimento em aluguel e/ou venda.

 

 

FONTE: MONEYTIMES

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