Com 16 anos de mercado, a Blend Coffee atua como um intermediário entre o produtor e as indústrias de café nacionais e internacionais.
Na prática, a Blend faz a separação do conilon em suas diversas qualidades e revende para as empresas que torram e beneficiam o café.
Original de Linhares e com atuação no Sul da Bahia, a companhia está investindo R$ 30 milhões para a construção de uma nova planta no município.
O investimento irá centralizar e aumentar em cerca de 80% a sua capacidade de produção anual, que vai passar de 1 milhão de sacas para 1,8 milhão de sacas por ano.
A capacidade de armazenagem também será ampliada, passando de 300 mil sacas para 400 mil sacas. As informações foram confirmadas por um dos diretores e sócios da Blend, Júlio César Moro.
A nova estrutura de 15 mil metros quadrados, que está sendo executada pela Machine Desenvolvimento, vai centralizar toda a operação no município e suportar o crescimento da empresa.
“A economia cafeeira do Espírito Santo e o Sul da Bahia tem uma tendência de crescimento para os próximos anos de produção de café, impulsionado pela chegada de grandes indústrias como Cacique, Olam e possivelmente Maratá”, avalia Moro.
O investimento será para custear além da construção do imóvel, a aquisição e silos e maquinários para o processamento do café. A Blend pretende futuramente investir em uma indústria de processamento de pimenta-do-reino, que, segundo Júlio César Moro, é um mercado crescente no estado.
O prefeito de Linhares, Bruno Marianelli, destaca que a produção linharense de café é estratégica para o Espírito Santo e se apresenta como um produto fundamental para a economia capixaba e brasileira.
Bruno ressaltou os incentivos do programa Linhares Coffee, para elevar a qualidade dos grãos e ampliar mercados. “Nosso objetivo é estreitar o relacionamento entre os segmentos do setor, dando suporte à elaboração de políticas que permeiam a cadeia produtiva do café. A intenção é valorizar a produção e os produtores linhaenses, criando novas oportunidades de negócio, agregando valor e fortalecendo o café de Linhares nos mercados nacional e internacional”.
Disse também que os investimentos do setor privado e a chegada de novas indústrias que beneficiam o grão, como Cacique, Olam e Maratá, representarão um grande impacto no agronegócio, capaz de alavancar um novo ciclo do café no Estado e, principalmente, para Linhares.
“Queremos dialogar com o mundo e ter orgulho de apresentar os aspectos da produção, do manejo e da forma de gerir o negócio do café em Linhares”, pontua.