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O momento é favorável para aqueles que querem comprar o primeiro imóvel, com opções do programa do governo federal, o Minha Casa, Minha Vida, e também das instituições financeiras que disponibilizam crédito com juros mais baixos. Portanto, a hora de comprar é agora.
Para que o sonho da casa própria não se torne um pesadelo, é preciso planejar. Com um planejamento financeiro correto, certamente a aquisição do imóvel será um bom negócio. O Jornal Imobiliário entrevistou três corretoras da Conquista Imobiliária que dão dicas para tornar essa busca mais segura, ágil e eficiente.
O primeiro passo é fazer um planejamento financeiro. “É fundamental verificar a capacidade de pagamento e considerar todos os custos envolvidos no processo de compra, como a entrada, as taxas de financiamento, pagamento da escritura, ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e custos de cartório”, aponta Neide Mendes, que há três anos atua como corretora de imóveis.
Lembrando que toda compra precisa de uma entrada que, geralmente, é de no mínimo 20% do valor do imóvel a ser adquirido. Então, o cliente já deve ter esse dinheiro reservado para o pagamento.
Taynara Cavalcanti Turi Ribeiro, corretora há oito anos, sendo quatro na Conquista, comenta que no primeiro contato com o cliente é preciso identificar o que ele quer e o que ele pode. Para isso, é necessário fazer uma análise da renda do cliente e de quanto deve ser o valor da entrada do imóvel que ele quer.
“Às vezes, o que ele quer a renda não permite. Então, podemos ajudá-lo a entender que o caminho para conquistar o que ele quer pode ser mais demorado. Ele pode investir em um imóvel na planta, que hoje é o mais acessível, e esperar a valorização para depois revender, ou então transformar isso como renda de aluguel, para no futuro conquistar o que almeja.”
As corretoras são unânimes em afirmar que o cliente chega já querendo saber o valor da parcela e quanto terá que dar de entrada. Alguns até desconhecem a necessidade de comprovar renda.
Atuando há um ano como corretora, Poliana Nunes reforça a necessidade de o cliente ter antes de tudo uma organização financeira, porque para fazer um financiamento ele não pode ter restrição ao CPF e não pode ter mais do que 30% da renda comprometida. “E nós vamos ajudar a buscar a melhor opção dentro da realidade dele. Nem sempre o que o cliente quer é o que ele pode arcar. Sempre analiso e vejo as possibilidades do cliente e tento chegar ao máximo daquilo que ele quer”, afirma Poliana, lembrando que já teve um cliente que não conseguiu financiamento por conta do desconto da pensão alimentícia.
Passo a passo para comprar seu imóvel
Planejamento financeiro:
Faça uma poupança para servir como entrada. Geralmente exige-se 20% do valor total. Para o imóvel na planta, a entrada é paga em parcelas durante a construção. Verifique sua capacidade de pagamento, considerando todos os custos envolvidos, como entrada, taxas de financiamento, escritura, ITBI e custos de cartório. Defina o valor que você pode comprometer sem prejudicar sua qualidade de vida.
Verificar documentação:
Não é só a documentação do imóvel que precisa estar em ordem, sem dívidas ou pendências jurídicas. A do comprador também.
Escolha da localização:
Priorize bairros com boa infraestrutura, fácil acesso a transporte e serviços essenciais (supermercados, hospitais, escolas, etc.). Pense também na valorização futura da região.
Visite vários imóveis: Não se apaixone pelo primeiro imóvel que visitar. Compare opções, avalie os prós e contras de cada um e veja qual atende melhor suas necessidades.
Pense no futuro: Considere não apenas suas necessidades atuais, mas também planos futuros (crescimento da família, trabalho remoto, etc.). Um imóvel é um investimento de longo prazo, então, pense à frente.
Assessoria profissional: Procure sempre um especialista do ramo, pois vai fazer uma análise e as condições de financiamento, te passando as melhores taxas de juros e condições de financiamento em diferentes bancos.
“Às vezes, o que ele quer a renda não permite. Então, podemos ajudá-lo a entender que o caminho para conquistar o que ele quer pode ser mais demorado”
Taynara, corretora CRECI – 10146-F
“É fundamental verificar a capacidade de pagamento e considerar todos os custos envolvidos no processo de compra, como a entrada”
Neide Mendes, corretora CRECI – 012663- F
“Nem sempre o que o cliente quer é o que ele pode arcar”
Poliana Nunes, corretora CRECI – ES 013170 – F