Aprovada no dia 16 de abril, pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a Faixa 4 contempla imóveis financiados com juros mais atrativos, subsidiados, crédito mais acessível, flexibilidade no financiamento e com prazos mais longos, que podem chegar até 35 anos. Esta ampliação do programa foi criado para atender famílias com renda mensal bruta de 8 mil até R$ 12 mil, que poderão adquirir imóveis de até R$ 500 mil, com juros de até 10% ao ano. A iniciativa visa ampliar o acesso ao financiamento habitacional, oferecendo condições facilitadas para a classe média brasileira que deseja conquistar o seu imóvel.
“Em 2025, estamos vivendo um cenário bem diferente, o que exige conhecimento, principalmente do corretor. Existirá cliente que o melhor será mantê-lo no MCMV Faixa 4, com taxa de 10% a.a. (nominal); já outros terão melhores resultados na linha Pró-Cotista, 8,66% a.a. (nominal); e ainda haverá aquele que o melhor, acredite, será no SBPE, à taxa de 9,93% a.a. (nominal)”, afirma Rosi Bonfanti, correspondente bancário, especialista em crédito imobiliário.
Diante de um cenário econômico com alta de juros e real escassez de recursos nas tradicionais linhas de crédito (SBPE), onde uma boa parcela das famílias brasileiras está ficando sem condição de atendimento pelo crédito tradicional, a chegada da nova faixa do MCMV promete atender essas necessidades e incluir essas famílias em cenário real e atrativo democratizando a compra do imóvel.
“É importante lembrar que este público, em maioria, estava sem acesso à linha de crédito. Portanto, ele é, de forma geral, novo no mercado. Isso trará adaptações também das incorporadoras, dos projetos, do mercado de forma geral, para atender à lei da oferta e demanda, que surge com o acesso mais facilitado ao crédito”, diz Rosi.
Essa expansão do programa busca atender aproximadamente 120 mil famílias ainda em 2025, mas, para participar, é necessário que o interessado atenda aos critérios do enquadramento do Programa Minha Casa, Minha Vida. Ou seja, não basta estar na faixa da renda, é preciso ter enquadramento.
A expectativa no cenário atual é que a iniciativa privada faça investimentos de forma exponencial com foco na Faixa 4, o que, positivamente, irá gerar inúmeros empregos diretos e indiretos no setor. Isso, de forma generalizada, harmoniza em muito a retroalimentação do próprio fundo do FGTS, considerando o impacto dos empregos diretos gerados pela construção civil.