O mercado imobiliário é dinâmico e atualizado. Pensando em atender a todos os públicos, e seguir as tendências, as construtoras tem procurado investir em imóveis voltados às necessidades de moradores com maior experiência de vida, a Terceira Idade, agora também chamados de novos idosos. Durante anos, no segmento residencial, o grande foco das construtoras e imobiliárias, foi o público jovem e principalmente casais, recém-casados ou com filhos. Mas o cenário da sociedade está mudando e surge a necessidade de adaptação.
Com os novos idosos, também há a preocupação com a qualidade de vida e isso pode ser um motivador para que eles procurem um imóvel próprio, para conquistar independência e, estes, precisam ser atraentes.
A tendência é que o crescimento do número de idosos, supere cada vez mais os números em relação à população jovem. Até 2060, a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de que a cada quatro brasileiros um será idoso. Se a atual expectativa de vida é de 72 anos para os homens e 79 para as mulheres, até lá será de 77 para eles e 84 para elas. Essa nova realidade amplia as fronteiras do que se conhece por “terceira idade” e requer novas formas de pensar. Segundo a agência UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), ligada à ONU, isso não se aplica apenas ao Brasil, mas a todos os países, de maneira geral.
Desta forma, com o aumento no número de idosos e a procura por qualidade de vida, surge a importância das construtoras darem uma repaginada.
Entenda as principais mudanças:
As principais mudanças nos projetos estão relacionadas à segurança do morador. Com a idade avançada, a visão e a estabilidade nos passos estão comprometidas, portanto, os pisos não podem ser escorregadios ou apresentar elevações. A iluminação também passa por ajustes, já que excesso de claridade atrapalha a visão, e falta de iluminação é um risco muito grande para tropeços e quedas. Os esforços também devem ser reduzidos e para tanto, as tomadas e interruptores têm a altura ajustada ao alcance dos braços, sem necessidade de levantar ou abaixar.
Em um âmbito maior, além de imóveis com projetos adaptados, as construtoras apostam na expansão deste conceito, elaborando condomínios para a terceira idade, aonde os moradores possam viver cercados de vizinhos da mesma faixa de idade e com áreas de lazer feitas especificamente para atendê-los. Mas, estas alterações também podem ser feitas em imóveis prontos, com uma simples reforma, por exemplo.